sexta-feira, 15 de abril de 2011
Resultados distintos no encerramento dos debates
OEA discute sobre corrupção e direitos humanos
Irã divulga Carta de Repúdio contra EUA
Na carta, declararam, ainda, serem respeitadores da opinião das demais delegações, e esperarem que a nação que se coloca como a maior democracia do mundo demonstre o mesmo. Clique e veja a carta de repúdio divulgada pelo o Irã, junto aos demais signatários na íntegra.
CS da ONU elabora Resulução Nº 2 em combate ao terrorismo
Conselho de Segurança enfrenta segunda situação de crise
Delegados da OEA discutem a Lei habilitante
Na tarde de quinta-feira (14), a reunião da Organização dos Estados Americanos (OEA) se deteve, em sua maior parte, na questão da Lei Habilitante aprovada na Venezuela. Segundo os países opositores, esta fere o direito à democracia, pois a Assembleia continuará existindo por 18 meses, mas sem poder algum, posto que o presidente Hugo Chávez pode aprovar leis sem que elas tenham de passar pelos parlamentares, o que caracteriza um mecanismo de controle ainda mais autoritário.
Os EUA foram taxativos em sua opinião se declarando, como esperado, contra a “lei habilitante”, tendo seu discurso apoiado e reforçado pelas delegações do Canadá e Barbados. A Venezuela também recebeu suporte em suas decisões do Peru, Equador, Bolívia, Paraguai e da Argentina.
Ainda se estabeleceram breves discussões sobre a Corrupção e os Direitos Humanos nos países participantes da OEA, assuntos que redirecionavam ao tema da Lei Habilitante. Neste contexto, a delegação Brasileira propôs um grupo de observação e análise a ela, mas se questionou de onde viriam fundos para tal criação. A delegação Uruguaia colocou, por fim, a intenção de criar um fundo que atendesse países em situação de redemocratização. A todo momento lembrou-se da repressão da imprensa imposta pelo governo Chávez, onde os delegados presentes expuseram opiniões contra e a favor.
Embaixador paraguaio libertado
As primeiras exigências do sequestradores eram para que o presidente Lugo permanecesse exilado no Brasil. Entretanto, após tensas negociações os criminosos aceitaram libertador o embaixador sob a condição de Fernando Lugo negociasse diretamente com o general Oviedo.
Crise nas américas: Golpe de Estado e sequestro de embaixador
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Delegados reagem a situações de crise
Outras delegações também manifestaram suas opiniões sobre os incidentes
Afeganistão: "O afeganistão reconhece que o terrorismo deve ser combatido e que células do talibã continuam praticando ações insurgentes em nosso Estado. Sendo assim, propomos que dentro do planejamento da retirada das tropas, tropas afegãs sejam treinadas e capacitadas a fim de podermos combater eficientemente o terrorismo como um todo".
Israel: "O Estado de Israel repudia qualquer manifestação terrorista. Temos plena ciência da presença de alas terroristas não só nas duas nações protagonistas [Afeganistão e Iraque] desta reunião do Conselho de Segurança, mas também em todo o Oriente Médio, chegando a atingir todo o globo terrestre. Apesar das considerações da delegação iraquiana, onde afirmaram a diminuição da mobilização do grupo terrorista Al-Qaeda, não podemos deixar de agir contra o terrorismo, independente do aumento ou diminuição de sua ação. É necessário para a proteção e manutenção da paz mundial que atividades e grupos terroristas sejam extintos imediatamente.
Conselho de Segurança adota medidas para barrar terrorismo na França
Dentre as medidas, fica determinado o apoio logístico de todos os membros da ONU, de modo a se neutralizarem as ações terroristas naquele país, e que os serviços de inteligência dos membros das Nações Unidas se reúnam imediatamente com agentes da Interpol, a fim de se localizar o número dois da Al-Qaeda.
Como parte do projeto, os Estados Unidos também se comprometem a acelerar o processo de desativação da prisão de Guantânamo. Confira o documento na íntrega aqui.
Posição da delegação chinesa em DP causa estranheza junta a delegações
Primeira manhã de sessões do CS acaba sem resultados práticos
A primeira jornada de sessões do Conselho de Segurança da ONU começou em desacordo entre a Turquia e os Estados Unidos que propuseram dois documentos diversos. Com poucas novidades em seu conteúdo, o Documento Provisório número um – assinado pela Turquia, Bahrein, Arábia Saudita e Afeganistão – sugeriu a criação de comissões de supervisão militar e do próprio Conselho de Segurança. O intuito, segundo o texto, seria o fortalecimento do exército afegão e a produção de relatórios de progresso econômico e de políticas sociais do Iraque e Afeganistão.
No documento provisório número dois, os norte-americanos trazem novidades em relação às exigências comumente impostas ao Iraque, mas não mencionam o Afeganistão em nenhum momento. Dentre as propostas, o fortalecimento do governo do Iraque e a união do país ao Protocolo Adicional da Agência Internacional de Energia Atômica (AEIA). O documento também traz à tona antigas rivalidades da região, como a exigência do pagamento de indenização ao Kuwait, pelos danos causados durante a Guerra do Golfo, em 1991.
O texto proposto pelos Estados Unidos foi assinado pela França e Afeganistão, mantendo o impasse nas negociações. Os delegados voltam a debater os temas no Conselho de Segurança a partir das 14h, na segunda jornada de sessões.
Mundi News informa: situações de crise
ONU-Al Qaeda ameaça a estação de metrô francesa
Conselho de Segurança da ONU e Assembleia Geral da OEA iniciam negociações
As delegações terão de discutir e tomar decisões em nome de seus países, levando em conta, obviamente, a posição política defendida por suas nações. Os encontros estão acontecendo simultaneamente em dois ambientes distintos. Neste início de manhã, as delegações apresentaram seus posicionamentos. Veja abaixo as fotos:
Mundi III inicia com palestra sobre diplomacia
O professor da PUC-RJ e proprietário de curso preparatório para o Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata (CACD), João Daniel Lima de Almeida, ministrou a palestra de abertura. Ele falou sobre o legado e a tradição na política externa brasileira, de forma bastante descontraída. Em sua apresentação, deu ênfase ao papel da tradição na diplomacia brasileira, desde o período da Regência, quando, portanto, ainda não havia um Estado Brasileiro de fato, aos dias atuais, em que se percebe que o legado do Barão do Rio Branco continua perpetuado na diplomacia nacional.
A mesa de abertura foi composta por: Raquel Melo, professora coordenadora do Mundi; Elquio Eleamen Oliveira, diretor do Campus V da UEPB; Vinícius Alves Marques, Secretário-Geral do III Mundi; Anahi Barbosa, representante da Secretaria de Turismo da Paraíba; Paulo Kuhlmann, coordenador do curso de Relações Internacionais da UEPB e o professor João Daniel Lima de Almeida.
Após a cerimônia, os participantes prestigiaram o lançamento da Revista do II Mundi, em um coquetel no segundo andar da Estação.
Palestrante João Daniel Lima de Almeida
Mesa de abertura
Delegados
Rede Social
No Twitter, delegados e membros da comissão organizadora manifestaram sua aprovação ao evento.
@luizwag
Abertura do #MUNDI 3 com palestra do professor João Daniel! Excelente!
@sarahdelma
A palestra do @mundiuepb foi bem divertida, mostrando que a Política Externa é quem faz o Brasil. Logo, o importante papel do Diplomata.
@annacarneiro
Palestra do João Daniel foi shooooooow! Ótima meeesmo! Amanhã, o primeiro dia de negociações... Vamos ver o que vem por aí!
@marinajaques
muito legal a abertura do @mundiuepb viu!!! super organizado, a comissão tá tooda de parabéns! foi perfeito! :D e amanhã começa @csmundi3
@luciane_
Não preciso nem comentar a palestra do João Daniel né? EXCELENTE.